Dados de um estudo com ratos — apresentados na 60a Reunião Anual da Sociedade Europeia de Endocrinologia Pediátrica no dia 16 de setembro — sugerem que a exposição excessiva à luz azul por meio do uso prolongado de celulares ou tablets pode aumentar o risco de puberdade precoce, pois foram observadas alterações nos níveis hormonais. Os animais tiveram níveis de melatonina reduzidos, hormônios reprodutivos aumentados e alterações físicas no ovário.
Entretanto, os cientistas destacam que ainda não há certeza de que os resultados encontrados em ratos podem ser replicados em crianças. A equipe planeja investigar os danos celulares e os efeitos inflamatórios detectados após uma exposição mais longa à luz azul.